Quem Bebe Por Gosto

Nuno Dias é um experiente homebrewer pertencente ao colectivo Brett Hotel. Já teve a sua própria marca de Cerveja - a Against the Tide, mas a corrente não o levou. É mais um filho do IT, que conta com mais de uma dezena de festivais de cerveja por toda a Europa no seu passaporte.

Rémi Bassé é um Engenheiro Biológico francês que se tem dedicado a estudar a ciência da fermentação e a conjugar as artes do vinho e cerveja nos mesmos copos. Nos últimos meses, esteve em Portugal a desenvolver um programa de análise sensorial na Cervejeira Dois Corvos.

Marta Alves é cervejeira em Lisboa, mas tem um passado passado na Argentina, Holanda, Espanha e até Tailândia. Em 2018 foi para Buenos Aires montar um laboratório numa cervejeira. Aos 30 anos, voltou para Lisboa, onde integrou a equipa da Trevo da Caparica, e mais recentemente, juntou-se à família da Oitava Colina. O seu sonho de vida é organizar as primeiras Olimpíadas Portuguesas da Cerveja.

Bruno Aquino foi um dos primeiros exploradores da cerveja artesanal em Portugal. Começou a entusiasmar-se com cervejas diferentes em 1998, e desde 2001 que contribui ativamente para o prosperidade desta cultura. Em 2019 escreveu o livro "Uma Viagem Pelo Mundo da Cerveja Artesanal Portuguesa" e é o organizador do Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais, que já se encontra na VIII edição.

Filipe Dionísio é um Homebrewer Setubalense que viveu os últimos anos na Austrália, em busca do sonho da Craft Beer. Durante a viagem, apanhou melancias e viu-se obrigado a beber litros de cerveja como método para entregar currículos. Juntamente com o sócio Daniel Abreu, planeia abrir a própria cervejeira já em 2021.

João Bagina é co-fundador da Cerveja Velhaca, em Portalegre. De sorriso fácil, vai "castigando" os apreciadores com as suas produções. Diz-se orgulhoso de pertencer ao universo da cerveja artesanal e tem vindo a contribuir para um panorama mais saboroso no interior do país.

Jorge Tomé é um premiado homebrewer, fanático de todas as fermentações. Ele é ananás, pão, cerveja, natas e até alho... Tudo o que meta bicharada, acaba por fermentar nas suas mãos. Profissionalmente, é o Gestor de Operações na Dois Corvos, dizendo que funciona como uma cola que une os vários sectores.

Francisco Santos colecciona sabores e transforma-os em ilustrações. É ele que mexe os lápis do Beery Tales. Do pontilhismo à concepção de rótulos cervejeiros, Francisco tem vindo a marcar cada vez mais presença no panorama artístico cervejeiro Português.

Fernando Gonçalves é o mais próximo que há de um dinossauro da cerveja artesanal. Não só por ter muitos anos disto, mas também por ter formado no seu workshop, uma grande fatia dos cervejeiros profissionais existentes. Tão teimoso que até deixa pegada.

Daniel Belo encontra-se numa relação com a rádio desde 1992. Trabalha nas rádios do grupo RTP desde 2003, e hoje coordena a equipa do Domínio Público na Antena 3. Denomina-se como frique da música, mas é também um grande apreciador da boa cerveja, e tal qual um coleccionador de pokémons, quer prová-las a todas.

Francisco Campino trabalhou toda a vida na área de IT. Em 2016 sonhou em criar a sua marca de cerveja - com outros "Piratas". Estava assim lançado o mote para a Piratas Cervejeira, marca da zona de Sintra que tem vindo a explorar novos estilos e desafiar o estabelecido. Acabam de se mudar para o espaço da Cerveja Chica, em Queluz, onde o plano passa por ajudarem-se mutuamente a crescer.

Os microfones trocaram-se - e o entrevistado, neste episódio, é Tiago Lopes, o habitual apresentador do Podcast. A condução ficou a cargo de Pedro Lima, com uma energia própria de quem se conhece muito bem. Com pronúncia do Norte e direito a momentos musicais, fica anunciado o término da 1ª temporada, com a promessa de uma 2ª temporada mais abrangente, mais rica e mais hidratada.

Poucas são as parcerias tão distantes, no que toca a estatura. Já quando falamos em paixão por cerveja, aí encontram-se lá em cima, bem juntinhos. A Vilhoa é a ponte que embebeda a ilha da Madeira com cerveja artesanal. O Eduardo e o Diogo são as figuras à frente deste feito heróico. Já com uma decente percentagem de álcool no sangue, os insulares gargalham frequentemente para os microfones enquanto contam os altos e baixos desta curta mas elevada história.

João Brazão pensa em 0s e 1s, mas foi a cerveja artesanal que lhe compilou mais alegrias. Em 2017 fundou a Cerveja Trevo, com os irlandeses Mick e Conor - ideia que surgiu após o aclamado golo de Éder no Euro 2016. Hoje é orgulhosamente pioneiro no enlatamento de cerveja em Portugal.

Os Beerfreaks são especializados na importação e distribuição de cerveja artesanal. Conhecem os cervejeiros, as cervejas e os locais de consumo, e constroem pontes entre eles. Neste episódio, Pedro Malveiro e Rui Lopes assumem o seu fraquinho por cervejas lupuladas e turvas enquanto sonham com um Portugal de 50.000.000 de pessoas.

Filipe Macieira é uma conhecida cara da cerveja artesanal portuguesa e acabou o episódio de cabeça rachada. É co-fundador da Cerveja Letra - uma das primeiras marcas do país. Setembro é a época de colheita do lúpulo, e a cervejeira minhota marca a data com um festival de três dias em Vila Verde onde se celebra o lúpulo com boa cerveja, música e desporto.

Susana Cascais é co-fundadora da Dois Corvos - cervejeira artesanal de Marvila. Depois de uma carreira na área do marketing e publicidade em Portugal e nos Estados Unidos, dedicou-se a este projecto com o marido Scott Steffens. A Dois Corvos mudou-se recentemente para uma nova fábrica no Braço de Prata, em Lisboa - que permite continuar o crescimento e também a evolução qualitativa das cervejas. "2.0" é a forma como Susana apelida esta nova fase da marca.

Rui Bento foi Polícia Municipal durante 18 anos e deixou este ofício para se dedicar à causa da Cerveja Artesanal. Enquanto homebrewer, foi reconhecido com o 1º prémio nacional de cervejas caseiras e artesanais. Enquanto Amnésia Brewing, foi nomeado várias vezes como cervejeira revelação e recentemente abraçou o projecto Cerveja Bolina, onde está a liderar as operações na iminente mudança para Marvila.

Caminha como era e como é. Um salto cultural alimentado por deliciosos litros de cerveja artesanal que regaram largos anos de crescimento, e que levam Caminha para as bocas dos melhores cervejeiros Europeus e do Mundo. Connosco estiveram Patrick Esteves, Margarida Bessa Rego e Miguel Alves para uma conversa com quem tem visto, todos os anos, este festival a crescer.

Where are we? Caminha. Yes, but where are we? That's the ongoing question of this episode - that goes for the first time ever in English. During the most eclectic festival in Portugal (Artbeefest Caminha), we heard three different perspectives about life-changing experiences, gangbangs, and the most important evolutionary jump after fire. The mics were pointed to Brian Strumke (Stillwater - USA), Ernesto Huete (Yria - Spain) and Costantin Pougatsias (Seven Island - Greece).