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Descubracast #63 - Maradona

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Synopsis

Parafraseando o filósofo Nietzsche, que dizia que Deus está morto, hoje vimos cair aquele a quem a camisa de Deus do futebol melhor cabia. Um Deus tangível. Um ídolo possível. Diego Maradona era o maior de todos os argentinos em duas as esferas. Se existir uma personificação da portenhidade - se é que essa palavra existe -, ninguém a representa melhor que ele. Vindo de um país que tem o tango com uma das referências culturais, El Pibe viveu na sua essência a dualidade entre o êxtase das paixões e a melancolia. Mas não só isso. Era latinoamericano por excelência e, como tal, era afeito a personificação das coisas e as contradições, que tanto vemos por aqui. Era Deus, mas era humano, demasiadamente humano. A quem diga que foi um rockstar de chuteiras, o primeiro atleta-personagem do futebol em tempos não tão midiáticos. Alguém que queria ser amado por seu povo - e foi - e ansiava por ter sucesso, este que o acabou mastigando e engolindo. O homem que venceu uma guerra em campo. Que marcou o mais belo e mais sign