Cbn Madrugada

Uma possível vitória de Javier Milei nas eleições argentinas do próximo domingo não deve criar grandes problemas nas negociações com o Brasil, apesar das críticas do candidato ao presidente Lula, avalia a economista Juliana Inhasz. Segundo a professora do Insper, Milei destacou, no debate com Sergio Massa, que as transações comerciais ocorrem, prioritariamente, no âmbito privado.

Uma possível vitória de Javier Milei nas eleições argentinas do próximo domingo não deve criar grandes problemas nas negociações com o Brasil, apesar das críticas do candidato ao presidente Lula, avalia a economista Juliana Inhasz. Segundo a professora do Insper, Milei destacou, no debate com Sergio Massa, que as transações comerciais ocorrem, prioritariamente, no âmbito privado.

A atualização da Lei de Cotas, com a inclusão da pós-graduação, é muito positiva e extremamente adequada à realidade do Brasil, avalia o sociólogo Valter Silvério. Segundo o professor da Universidade Federal de São Carlos, uma juventude que pode sonhar, certamente, irá contribuir para uma sociedade mais equitativa e democrática.

A reforma tributária, certamente, irá ajudar a atrair mais investimentos para o Brasil, inclusive do exterior, avalia o economista Joelson Sampaio. Segundo o professor da FGV, o atual sistema é arcaico e ineficiente.

Cada um de nós precisa agir como um ativista ambiental em relação ao aquecimento global, senão pode ser tarde demais, alerta o climatologista José Marengo. Segundo o coordenador do Cemaden, o calor extremo em 2023 está sendo provocado por um conjunto de fatores que incluem o El Niño e o aquecimento dos oceanos.

A reforma tributária deve reduzir em até 65% o tempo que as empresas gastam na apuração dos impostos, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, além de simplificar as obrigações, as mudanças melhoram a distribuição dos tributos entre os setores da economia.

A Enel tem a obrigação de fazer a reparação, tanto material quanto moral, pelos danos provocados pela falta de energia por tantos dias, afirma Renata Abalém. Segundo a diretora jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, o Procon não dará conta da enorme demanda, por isso os consumidores devem procurar o juizado de pequenas causas.

O embate entre Lula e Haddad em torno do déficit das contas públicas não deve interromper a queda de juros este ano, mas há dúvidas em relação a 2024, afirma Gilberto Braga. Segundo o economista, num cenário de comprometimento do equilíbrio fiscal e de mais inflação, não é garantido que o governo terá capacidade de continuar baixando a Selic.

O Brasil tem entre 15 e 20 anos para enriquecer, antes de envelhecer, afirma o sociólogo José Eustáquio Diniz Alves. Segundo o pesquisador aposentado do IBGE, o país não aproveitou totalmente o bônus demográfico.

O poder da ONU de encontrar uma solução para o conflito entre Israel e o Hamas é limitado, afirma a doutora em Relações Internacionais Isabela Agostinelli. Para a pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais, da PUC-SP, a reconciliação entre israelenses e palestinos ainda é algo bem distante.

O apoio de Patricia Bullrich a Javier Milei nas eleições argentinas tem um peso grande na disputa pela Casa Rosada, avalia o economista Igor Lucena. Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa, ele afirma que, se eleito, o candidato de extrema-direita deve alterar o discurso em relação ao Brasil e à China.

A prorrogação da desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores será um grande estímulo para a contratação de trabalhadores, avalia o economista Gilberto Braga. O texto, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, mantém o benefício até 2027.

O bullying é apenas uma das causas dos ataques com mortes em escolas, avalia Luciene Tognetta. A líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral da Unicamp/Unesp aponta, entre outros aspectos, os reflexos de uma sociedade machista, preconceituosa e que, em certa medida, admira a posse de armas e tem acesso fácil a grupos extremistas via redes sociais.

Uma provável incursão das tropas de Israel na Faixa de Gaza colocaria por água abaixo os acordos de Abraão e a aproximação dos israelenses com a Arábia Saudita, avalia o geógrafo Edilson Adão. Para o autor de “Oriente Médio: a gênese das fronteiras”, nenhum país árabe teria coragem de formar aliança com Israel neste momento.

A CPI é um instrumento importante para prestar esclarecimentos à sociedade, mas, historicamente, as provas colhidas nas comissões são pouco utilizadas nas ações judiciais, afirma Matheus Falivene. Segundo o doutor em Direito Penal pela USP, a explicação está no aspecto político presente em alguns testemunhos.

Uma possível incursão por terra das forças de Israel em Gaza seria um salto no escuro, avalia Roberto Goulart Menezes. Para o professor de Relações Internacionais da UnB, seria muito difícil realizar uma operação “cirúrgica” em busca dos integrantes do Hamas num dos lugares com maior densidade populacional do mundo.

O CBN Madrugada entrevista Juliana Fratini, cientista política e doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP. A estudiosa aborda os efeitos do conflito entre Israel e Hamas no Brasil, expectativa para a reunião do Conselho de Segurança da ONU, os impactos da guerra na política e polarização no Brasil, qual efeito político do governo Lula na presidência do Conselho de Segurança da ONU e críticas que o presidente brasileiro tem sofrido por seus posicionamentos em relação à guerra.

Após seis dias de guerra entre Israel e o grupo Hamas, o número de mortos já passa de 2 mil. Sobre este assunto, o CBN Madrugada entrevista Fabrício Pontin, professor de Direito e Relações Internacionais na Universidade LaSalle, Canoas (RS), e doutor em Filosofia Política pela Southern Illinois University, EUA. Além das implicações do conflito em si, o pesquisador discute como os esforços de guerra israelenses são recebidos dentro do país e de que forma afetam a política interna, como os processos contra Benjamin "Bibi" Netanyahu, o primeiro-ministro.

O cenário instável por conta de mais um conflito internacional pode trazer pressões inflacionárias, mas não suficientes para mudar as decisões do Banco Central sobre os juros no Brasil, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, se não houver um fato novo, as decisões do Comitê de Política Monetária já estão encaminhadas.

O Itamaraty agiu de forma correta ao condenar os ataques terroristas do Hamas e defender o diálogo entre as autoridades palestinas e israelenses em busca da solução de dois Estados, avalia Roberto Uebel. Para o professor de Relações Internacionais da ESPM, o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança da ONU, tem condições de exercer o protagonismo na mediação do conflito.